São associados honorários pessoas que tenham prestado relevantes serviços à primatologia, em qualquer parte do mundo, e que vierem a ser propostos por três associados fundadores e/ou efetivos, em petição escrita com justificativa, que seja deferida pela Diretoria, homologada pelo Conselho Diretor e aprovada por no mínimo dois terços dos associados com direito a voto.
São sócios honorários da SBPr:
Prof. Dr. Fernando de Ávilla Pires – É também um dos sócios fundadores da SBPr. Possui bacharelado e licenciatura em História Natural pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1957 e 1958) e doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1971). Atualmente é pesquisador titular aposentado da FIOCRUZ, Professor Adjunto 4 aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Museu Nacional), professor voluntário da Universidade Federal de Santa Catarina e professor do International Masters Programme of Human Ecology, Vrije Universiteit Brussel, Bélgica. Tem experiência na área de zoologia, com ênfase em taxonomia dos grupos recentes, atuando principalmente nos seguintes temas: mamíferos neotropicais, ecologia, taxonomia, zoonoses, saúde coletiva e ecologia humana.
Dra. Karen Strier – Possui graduação em Anthropology and Biology – Swarthmore College (1980), mestrado em Anthropology (Biological) – Harvard University (1981) e doutorado em Anthropology (Biological) – Harvard University (1986). Atualmente é professora – University of Wisconsin-Madison, e um membro da Academia Nacional das Ciencias, EUA e da Academia Americana das Artes e Ciencias, EUA. Meu interesse e com a evolução e ecologia do comportamento, os efeitos ecológicos e demográficos no comportamento dos primatas, e na interação entre pesquisa e conservação.
Prof. Dr. Milton Thiago de Mello – Doutor em microbiologia, Milton Thiago de Mello nasceu no dia 5 de fevereiro de 1916. É Presidente da Academia Brasileira de Medicina Veterinária e Pesquisador do Departamento de Zoologia da Universidade de Brasília. Foi professor nas universidades: Federal Fluminense, UnB, Autônoma de Santo Domingo, de San Salvador e da Califórnia, além do Instituto Oswaldo Cruz e do Colégio Militar. Fundador de 14 sociedades científicas, é filiado a mais de 30 delas. Já publicou mais de 150 artigos científicos e técnicos sobre brucelose, peste bubônica, micologia, infecção por via aérea, primatologia, conservação e ensino veterinário.
Dr. Alcides Pissinatti possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense (1970),pós-graduação em Saúde Pública pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1971), mestrado em Fisiopatologia da Reprodução e Inseminação Artificial pela Universidade Federal Fluminense (1977) e doutorado em Biologia Animal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1998). Atualmente é chefe do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro – CPRJ – GEFAU-DIBAP/INEA, professor titular do Centro Universitário Serra dos Órgãos. Vice Presidente da Academia Brasileira de Medicina Veterinária – ABRAMVET, Membro da Academia de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro – AMVERJ. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Fisiopatologia da Reprodução Animal, Manejo Nutricional, Patologias em Primatas e Restauração e Conservação de Habitats.
Dr Anthony Brome Rylands se formou em Zoologia na Universidade de Londres em 1973 e iniciou sua carreira científica como pesquisador no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/CNPq), Manaus, em 1976. Durante o período 1977-1979 realizou um estudo de campo sobre o sagüi, Mico intermedius, em Aripuanã, MT: uma pesquisa pioneira para a Amazônia brasileira; o primeiro na natureza sobre a ecologia e comportamento de sagüis desse gênero; e o primeiro estudo de primatas selvagens na Amazônia brasileira. Em 1980, realizou um estudo comparativo com o mico-leão-de-cara-dourada, Leontopithecus chrysomelas, e o sagüi C. kuhlii, no sul da Bahia. Os resultados desses estudos foram apresentados como tese de doutoramento para a Universidade de Cambridge, UK, em 1982. Nos seguintes três anos, Rylands estudou o efeito da fragmentação da floresta na sobrevivência e densidades populacionais de seis espécies de primatas na área de estudo do Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (INPA/Smithsonian Institution). Em 1985-1986 chefiou o Departamento de Ecologia do INPA, e em março de 1986 assumiu o cargo de Professor Adjunto no Departamento de Zoologia da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo um dos professores fundadores do curso de mestrado Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre. Entre 1991 e 2005, foi Professor Titular na UFMG. Ele foi membro do Programa do Brasil da Conservation International. Desde 1980, ele é membro do Grupo de Especialistas em Primates (PSG) da IUCN/SSC. Em 1992, foi eleito membro da Academia Brasileira de Ciências. Atualmente é diretor da Conservação de Primatas na Global Wildlife Conservation.
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